A farinha de arroz oferece versatilidade e, por isso, integra a dieta de quem busca alternativas ao glúten. Além disso, moer os grãos permite que ela componha tanto receitas doces quanto salgadas, como pães, bolos e massas. Leve e fácil de digerir, ela atende não apenas pessoas com restrições alimentares, mas também quem deseja uma alimentação mais saudável.
Vantagens da Farinha de Arroz na Alimentação Saudável
Com sabor neutro, a farinha de arroz adapta-se facilmente às preparações culinárias. Além disso, suas propriedades hipoalergênicas tornam-na uma escolha segura para quem tem alergia ao glúten ou trigo. Por isso, panificadores, confeiteiros e entusiastas de receitas fitness utilizam-na amplamente, conferindo leveza e nutrientes às massas.
A versão integral traz ainda mais benefícios, pois preserva fibras e nutrientes essenciais. Ela fornece energia sustentável e evita picos de glicemia. Como possui fácil digestão, melhora o funcionamento intestinal e ajuda pessoas com problemas gastrointestinais.
Pesquisas indicam que o consumo de farinha de arroz integral ajuda na regulação da glicemia e na redução do colesterol, protegendo contra doenças cardiovasculares [1]. Estudos demonstram que grãos integrais, como a farinha de arroz integral, são absorvidos lentamente, resultando em um índice glicêmico (IG) relativamente baixo, o que é benéfico para o controle glicêmico [2]. Além disso, a ingestão de grãos integrais está associada a melhorias no metabolismo e ao aumento dos níveis de ácidos graxos de cadeia curta, que são cruciais para a saúde intestinal [3]. No entanto, o consumo excessivo de farinhas refinadas pode levar a elevações na glicemia e ganho de peso, uma vez que estas são ricas em carboidratos de rápida absorção [2]. Portanto, a escolha de farinhas integrais em vez de refinadas é fundamental para a promoção da saúde metabólica e cardiovascular.
Referências:
1. Wang, W., Li, J., Chen, X., Yu, M., Pan, Q., & Guo, L. (2020). Whole grain food diet slightly reduces cardiovascular risks in obese/overweight adults: a systematic review and meta-analysis. BMC Cardiovascular Disorders, 20(1). https://doi.org/10.1186/s12872-020-01337-z
2. Guo, H., Ding, J., Liang, J., & Zhang, Y. (2021). Associations of whole grain and refined grain consumption with metabolic syndrome. a meta-analysis of observational studies. Frontiers in Nutrition, 8. https://doi.org/10.3389/fnut.2021.695620
3. Kurilshikov, A., Medina‐Gomez, C., Bacigalupe, R., Radjabzadeh, D., Wang, J., Demirkan, A., … & Zhernakova, A. (2021). Large-scale association analyses identify host factors influencing human gut microbiome composition. Nature Genetics, 53(2), 156-165. https://doi.org/10.1038/s41588-020-00763-1